Moïse Kabamgabe, de 24 anos, foi espancado até a morte após cobrar seu salário; o caso está sendo investigado
Penélope Coelho Publicado em 01/02/2022, às 07h30 - Atualizado às 10h34
De acordo com informações publicadas na última segunda-feira, 31, parentes de Moïse Kabamgabe, morto no Rio de Janeiro aos 24 anos de idade, pedem uma apuração rigorosa do caso.
O jovem, que nasceu no Congo, África, trabalhava em um quiosque próximo ao Posto 8, na Barra da Tijuca. Segundo seus familiares, o responsável pelo estabelecimento devia dois dias de salário ao funcionário. Quando Kabamgabe foi cobrar o pagamento, foi espancado até morrer.
Segundo informações do portal de notícias g1, as agressões foram gravadas pela câmera de segurança do quiosque. O jovem teria apanhado por pelo menos 15 minutos e cinco homens teriam participado da agressão.
“Meu filho cresceu aqui, estudou aqui. Todos os amigos dele são brasileiros. Mas hoje é vergonha. Morreu no Brasil. Quero justiça”, afirmou a mãe da vítima, Ivana Lay, que veio para o Brasil com sua família em 2014, como refugiados políticos.
“Uma pessoa de outro país que veio no seu país para ser acolhido. E vocês vão matá-lo porque ele pediu o salário dele? Porque ele disse: ‘Estão me devendo’?”, disse o primo de Moïse, Chadrac Kembilu.
O corpo do congolês foi enterrado no último domingo, 30. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da capital fluminense.
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