Família de vítima de Jeffrey Dahmer critica Ariana Grande: 'Está doente da cabeça'

A cantora pop Ariana Grande gerou polêmica nas redes sociais após sua participação no podcast 'Podcrusher'. Na ocasião, a artista norte-americana revelou que, quando mais jovem, tinha certo fascínio por serial killers.

Ariana também disse que quando questionada se pudesse escolher uma pessoa, via ou morta, para jantar junto, ela escolheria o assassino em série Jeffrey Dahmer — a quem considerou como "fascinante". 

Eu acho que amaria tê-lo conhecido", disse Grande. 

A declaração da cantora repercutiu de forma negativa para Shirley Hughes, mãe de Tony Hughes — que foi morto pelo 'Canibal de Milwaukee', como Jeff ficou conhecido, em 1991. 

Para mim, parece que ela está doente da cabeça", disse Shirley em entrevista ao TMZ. 

"Não é elegante ou engraçado dizer que você gostaria de ter jantado com ele. Também não é algo que você deveria dizer para jovens", continuou, apontando uma falta de empatia da artista. 

A mãe de Tony também disse que espera que Ariana Grande entenda que seus comentários são muito dolorosos para os familiares das vítimas de Dahmer. 

Bárbara, irmã de Tony, também demonstrou sua repulsa sobre os comentários feitos pela artista. "Os comentários glamorizam Dahmer, que foi espancado até a morte na prisão em 1994, e que adoraria ver Ariana se desculpar, para que seus fãs soubessem que isso não está certo".

Infelizmente, até que isso aconteça com ela e sua família, ela simplesmente não sabe o que passamos", finalizou. 

Jeffrey Dahmer

Jeffrey Dahmer foi responsável pelo assassinato de 17 homens e rapazes entre 1978 e 1991; além disso, seus crimes também incluíam casos de estupro, necrofilia e canibalismo — o que o levou a ficar conhecido como 'Canibal de Milwaukee'. 

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Somente no estado americano de Wisconsin, onde fica Milwaukee, Jeffrey Dahmer foi condenado por 15 de seus 16 crimes — todos com pena perpétua; sua 16ª pena perpétua ocorreu, posteriormente, no estado de Ohio. 

O 'Canibal de Milwaukee' foi morto por Christopher Scarver, outro detento que vivia na mesma penitenciária, quando tinha 34 anos, em 28 de novembro de 1994.