Ex-policial condenado por morte de George Floyd admite culpa em evasão fiscal

O ex-policial Derek Chauvin, condenado pela morte de George Floyd, e que cumpre pena na prisão federal do Arizona, admitiu que não declarou imposto de renda por dois anos em Minnesota, Estados Unidos. 

Derek Chauvin prestou depoimento, via Zoom, em um tribunal de Minnesota, da prisão onde cumpre pena pela morte de George Floyd. Ele se declarou culpado nesta última sexta-feira, 17, de duas acusações de evasão fiscal. As declarações fiscais se referiam aos anos de 2016 e 2017.

George Floyd

O ex-policial, pressionou o pescoço de George Floyd, norte-americano negro, por cerca de nove minutos com seu joelho, o que fez com que o homem parasse de respirar, em maio de 2020. Nos Estados Unidos e no mundo, o caso gerou uma onda de protestos contra o genocídio negro. Em junho de 2021, Derek Chauvin foi condenado. 

Investigação fiscal

Após o Departamento de Receita de Minnesota receber informações sobre registros suspeitos de Derek Chauvin, a investigação fiscal começou em junho de 2020. A agência iniciou uma revisão superficial interna e abriu uma investigação formal, em seguida. 

Chauvin e sua ex-esposa, com impostos, juros e taxas não pagos, devem US$ 37.868 (cerca de R$ 199.462 mil na cotação atual) ao Estado, de acordo com documentos judiciais, segundo a Associated Press. 

Ele admitiu que não declarou imposto de renda por dois anos, usando como justificativa, “preocupações financeiras”. 

O verdadeiro motivo são algumas preocupações financeiras na época. Tive que usar fundos significativos da família para pagar o ano anterior e, francamente, tenho tentado recuperar o atraso desde então", disse o ex-policial.