As restrições visam limitar a China de conseguir tecnologias para a fabricação de chips e inteligência artificial
Redação Publicado em 15/12/2022, às 18h20
Nesta quinta-feira, 15, o Departamento de Comércio do governo dos Estados Unidos anunciou que proibiu 36 empresas chinesas de terem acesso a tecnologias americanas, uma vez que estas podem ser usadas para fins militares na China.
A decisão aumentou o conflito comercial entre as duas maiores economias do mundo e, além disso, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, o governo americano alegou que as restrições têm como objetivo limitar a China de conseguir tecnologias avançadas para a fabricação de chips e inteligência artificial.
Em comunicado oficial, o subsecretário de Comércio para Indústria e Segurança, Alan Estevez, afirmou, a respeito do novo pacote:
Este trabalho continuará, assim como nossos esforços para detectar e interromper os esforços da Rússia para obter os itens e tecnologias necessários para sua guerra brutal contra a Ucrânia, inclusive vindos do Irã".
A China, no entanto, afirmou que os EUA justificam a proibição a partir do argumento da segurança nacional, com traços protecionistas e prejudicando o restante do comércio mundial.
Além disso, na última segunda-feira, 12, o governo chinês apresentou uma queixa formal na Organização Mundial do Comércio (OMC), sobre as novas sanções apresentadas pelo governo Joe Biden.
De acordo com o New York Times, a porta-voz da embaixada chinesa em Washington, Liu Pengyu, disse:
Os EUA estão ampliando o conceito de segurança nacional, abusando das medidas de controle de exportação, adotando tratamento discriminatório e injusto contra empresas de outros países e politizando e usando como arma questões econômicas e de ciência e tecnologia. Isso é coerção econômica flagrante e intimidação no campo da tecnologia".
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