Em Boston e Richmond, dois monumentos em homenagem ao colonizador italiano foram vandalizados — um deles foi decapitado
André Nogueira Publicado em 11/06/2020, às 12h00
Durante as manifestações que tomaram os EUA nas últimas semanas, Boston e Richmond fizeram como tantas outras cidades no mundo e atacaram monumentos a figuras polêmicas ligadas ao escravismo: dessa vez o alvo foi Cristóvão Colombo. Na primeira cidade, uma estátua do explorador foi decapitada e, na segunda, foi arrancada e lançada num lago, durante protestos antirracistas.
Na Virgínia, os manifestantes derrubaram a estátua de Colombo de seu pedestal, a enrolaram em uma bandeira e atearam fogo nela. Então, em conjunto, lançaram-na ao lago do Parque Byrd. Ambos os casos estão sendo investigados, mas sem suspeitos oficiais. A estátua de Richmond já havia sido alvo de pichações anteriormente.
Colombo foi alvo dos protestos por conta de sua relação direta com a defesa da escravidão no século 16 e por sua responsabilidade pelo início do genocídio indígena na América, da qual ele ganhou a alcunha de “descobridor”. Muitos dos envolvidos com a ação em Richmond eram de origem indígena.
Ação ocorreu na mesma época em que diversas cidades pelos EUA decidiram, por pressão popular, substituir a comemoração do Dia de Colombo, celebrado em outubro em homenagem à chegada do explorador na América, por um tributo aos povos autóctones estadunidenses.
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