As fezes humanas encontradas por pesquisadores da Universidade de Cambridge possibilitam uma nova visão sobre doenças pré-históricas
André Nogueira Publicado em 19/08/2019, às 08h21
A evidência mais antiga de infecção por tênia de peixe – parasita intestinal comprido – na Grã-Bretanha foi descoberta preservada em fezes humanas por pesquisadores da Universidade de Cambridge.
O achado ocorreu num sítio conhecido como Pompeia da Grã-Bretanha, uma vila destruída pelo fogo há 3000 anos em Cambridgeshire.
A Universidade declarou que essa pesquisa possibilita uma primeira compreensão das doenças e infecções da pré-história regional. Ao mesmo tempo, permite melhor entendimento do campo da alimentação.
É o que diz Dra. Marissa Ledger, ao afirmar a possibilidade de os homens pré-históricos dividirem a comida com os cães, cujas fezes apresentavam os mesmos parasitas. Isso indica o consumo compartilhado de peixes crus, moluscos e anfíbios.
Os coprólitos encontrados em bolsões de lama na região foram analisados por microscopia, com que foram encontrados ovos de parasitas como a tênia. Uma análise processual possibilitou compreender que, mesmo que a ocorrência desses vermes nas fezes encontradas em Cambridge seja menor que o último achado, na aldeia de Somerset, isso se deve ao fato de que os excrementos foram descartados na água, fazendo com que os animais se dispersassem.
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