Recentemente, Monique Medeiros mudou seu grupo de advogados e afirmou ter sido agredida por Jairinho
Redação Publicado em 23/04/2021, às 13h25
De acordo com informações publicadas nesta sexta-feira, 23, pelo portal de notícias UOL, ontem, Leniel Borel — pai do menino Henry, morto em 8 de março — deu uma entrevista ao site e falou sobre o novo posicionamento da ex-mulher, Monique Medeiros.
Recentemente, a mãe de Henry mudou seus advogados de defesa e apresentou uma nova versão em que afirma que foi agredida pelo então companheiro, Dr. Jairinho. Ambos estão presos de maneira temporária, desde 8 de abril, suspeitos pelo envolvimento na morte do garoto de 4 anos.
Em entrevista ao UOL, Leniel comentou sobre as novas atitudes de Monique:
“Eu não acho que ela estava sendo agredida. Pode ter sido agredida no final, para não falar nada do que sabia. Agora antes? Isso daí é estratégia de advogado para tentar melhorar o caso dela. Ela poderia até estar sendo agredida, mas ela não protegeu o filho dela. Ela teve todos os momentos para falar. Por que não me falou? Tinha a mãe dela, a babá”, indagou o pai da vítima.
Durante a entrevista para o portal, Leniel afirmou ter percebido que a ex-mulher tentou moldar a situação para se favorecer: “Eu, até a prisão, achava que ela estava sendo coagida, mas hoje eu vejo que, da maneira que Monique sempre foi, estava manipulando todo mundo”.
Na conversa, o pai de Henry também comentou as dificuldades que vem enfrentando após perder o filho dessa maneira: “Eu preciso ter saúde para continuar, todo dia tem notícia. É muito difícil para um pai. E eu preciso continuar ir em frente [...] Conquistei muita coisa, mas eu trocaria, venderia tudo para ter mais um dia com meu filho e eu não tenho mais. Só queria dar mais um abraço no meu filho”, finaliza Borel.
No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.
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