Elon Musk é investigado após questionar falta de atentados contra Biden

Nesta semana, o Serviço Secreto dos Estados Unidos iniciou uma investigação contra Elon Musk, atual homem mais rico do mundo, CEO da Tesla e proprietário do X (antigo Twitter).

Isso começou depois que o bilionário publicou e, em seguida, deletou um comentário em que questionava por que o atual presidente norte-americano, Joe Biden, bem como sua vice, Kamala Harris, não sofreram nenhuma tentativa de assassinado, ao contrário do republicado (e aliado a Musk) Donald Trump. Atualmente, a eleição presidencial dos EUA está entre Kamala e Trump.

Conforme repercute o UOL, agora as autoridades americanas buscam determinar se Musk representa ou não algum tipo de ameaça aos candidatos.

Por uma questão de política, não comentamos tais assuntos, mas podemos dizer que investigamos todas as ameaças relacionadas aos nossos protegidos", disse Nate Herring, porta-voz do Serviço Secreto, em nota.

Vale mencionar que ameaçar chefes de Estado é crime em todos o país norte-americano, o que pode acarretar até mesmo em multa ou pena de cinco anos de prisão. Os comentários foram feitos depois que Trump sofreu um segundo atentado nesta semana.

A Casa Branca também criticou os comentários de Musk, afirmando em nota que o dono do X foi "irresponsável" por ter "brincado" e "encorajado" a violência. "A violência não deve ser apenas condenada, ela nunca deve ser encorajada. Essa retórica é irresponsável", diz a nota.

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Ataques contra Trump

Em julho, durante um comício, Donald Trump precisou ser retirado às pressas do local depois que um atirador disparou contra ele; e, por sorte, o disparo só atingiu de raspão a orelha do candidato e ex-presidente americano. 

E no início desta semana, logo após uma segunda aparente tentativa de assassinato contra Trump, Musk fez uma publicação em que questionava a razão de Biden não sofrer ataques do tipo. No entanto, em meio à polêmica que o comentário causou, o bilionário optou por excluir a publicação.