Fotografia de José Carlos Alves de Souza, dono do Ponto Chic - Divulgação/Arquivo Pessoal
Coronavírus

Dono do Ponto Chic, que cuidava do estabelecimento desde 1978, morre de Covid-19

Aos 71 anos, José Carlos Alves de Souza comandava o restaurante, um ponto de referência em São Paulo, ao lado do pai

Pamela Malva Publicado em 03/03/2021, às 11h20

Em meados de 1978, José Carlos Alves de Souza e seu pai assumiram a gerência de um dos restaurantes mais tradicionais da cidade de São Paulo. No último domingo, 28, o empresário dono do Ponto Chic faleceu, aos 71 anos, vítima do Coronavírus.

Conhecido por seus lanches e salgados, o estabelecimento foi inaugurado em 1922, época em que muitas de suas receitas foram criadas. Com José Carlos e seu pai, Antônio, na direção, contudo, o Ponto Chic expandiu e conquistou mais duas lojas.

“Ele amava São Paulo, tinha paixão pela cidade”, conta Rodrigo Alves, filho de José. Tal apreço pela metrópole e pelo negócio, inclusive, fizeram com que, no começo do ano, o empreendedor fosse criticado por manter o Ponto Chic aberto, apesar das medidas de restrição no estado. Segundo ele, foi tudo "pela dignidade, pela vida, pelos empregos”.

José Carlos acreditava ter contraído o Coronavírus, em Franca, no interior de São Paulo. Ele acompanhava o próprio pai, que também estava na UTI por culpa da Covid-19. O empresário, por sua vez, ficou internado no hospital São Camilo, mas não sobreviveu.

Sobre a Covid-19

De acordo com as últimas informações divulgadas pelos órgãos de saúde, até hoje, o Brasil já registrou mais de 10 milhões de casos de pessoas infectadas. Entre elas, as mortes em decorrência da doença já chegam a 257 mil no país, enquanto mais de 9,5 milhões de pessoas já se recuperaram do Coronavírus.

Em 1º de dezembro de 2019, o primeiro paciente apresentava sintomas do novo coronavírus em Wuhan, epicentro da doença na China, apontou um estudo publicado na revista científica The Lancet em fevereiro deste ano.  

De lá pra cá, a doença já infectou 115 milhões de pessoas ao redor do mundo, totalizando mais de 2 milhões de mortes. Por outro lado, cerca de 91 milhões de pacientes se recuperaram da doença em diversos países.

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