Conhecido como Der Rosendorn, descreve o diálogo entre uma mulher e sua vagina. A descoberta quebra um tabu da época
Redação Publicado em 31/07/2019, às 11h00
Na Áustria, uma pesquisadora encontrou o fragmento mais antigo do texto literário erótico "O Espinho da Rosa", que retrata a história de uma mulher discutindo com sua vagina sobre o prazer sexual com homens. Com a descoberta, foi possível determinar que a obra é 200 anos mais antiga do que se imaginava (1300 d.C.).
Christine Glaßner, do Instituto de Pesquisas Medievais da Academia de Ciências da Áustria, foi a pesquisadora responsável pela descoberta do fragmento em uma abadia barroca às margens do Danúbio, em Melk.
De acordo com a pesquisadora, a descoberta “reescreve a história da sexualidade na literatura medieval”. O fragmento de 22 cm descreve uma discussão entre a mulher e sua vulva sobre qual das duas é mais desejada pelos homens. E revela um debate entre o poder da beleza da moça e a ideia de que é o órgão sexual que “gera o verdadeiro prazer”.
Glaßner explica que “em seu núcleo está uma história incrivelmente inteligente, pelo simples fato de demonstrar que você não pode separar uma pessoa do seu sexo”. A do momento em que se descobre essa narrativa no século 13, estende-se a possibilidade de compreender historicamente essa forma de representação artística.
As buscas pela capivara brasileira que fugiu de zoológico na Inglaterra
Irmãos Menendez: Série revolta internautas ao sugerir incesto
A atitude inusitada da princesa Diana durante evento de gala em 1996
Pesquisadores descobrem origem de som assustador vindo da Fossa das Marianas
Veja 5 dicas para você não virar mais um caso de 'Aeroporto - Área Restrita'
Veja quando acontece a próxima Superlua de 2024