Em outubro de 2020, o 'Aurora Dourada' foi considerado uma "organização criminosa" e, agora, o ex-dirigente Ioannis Lagos foi julgado pelo Parlamento Europeu
Pamela Malva Publicado em 27/04/2021, às 11h00
Nesta terça-feira, 27, o Parlamento Europeu retirou a imunidade do eurodeputado Ioannis Lagos, da Grécia. Segundo o anúncio da instituição, o homem teve seu privilégio removido por ser um ex-integrante do 'Aurora Dourada', um partido neonazista.
Ainda de acordo com a entidade, o julgamento dos direitos de Lagos foi um pedido das próprias autoridades gregas. No total, então, 658 eurodeputados votaram pelo fim da imunidade, enquanto outros 25 foram contrários à decisão e 10 se abstiveram.
Segundo informações divulgadas pelo UOL, Lagos é um dos 40 membros do grupo conhecido como Aurora Dourada que foram condenados em outubro do ano passado. Na época, após cinco anos e meio de um longo processo, o eurodeputado foi condenado a 13 anos e oito meses de detenção por "dirigir uma organização criminosa".
Lagos já foi preso preventivamente em 2013, durante as investigações do assassinato de um ativista antifacista. Ex-dirigente do Aurora Dourada, contudo, ele teve sua liberdade condicional aprovada 18 meses depois e pôde esperar pelo julgamento em casa.
Em 2019, o deputado conquistou sua imunidade parlamentar após ser eleito para o Parlamento Europeu, ainda como membro do Aurora Dourada. Mais tarde, contudo, ele abandonou o grupo para tornar-se independente, ainda de acordo com o UOL.
Agora, as autoridades da Grécia devem emitir uma ordem de prisão europeia contra Ioannis Lagos. Enquanto isso, os agentes conseguiram deter o atual líder do Aurora Dourada, Nikos Michaloliakos, mas seguem buscando o vice foragido, Christos Pappas.
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