Descoberta na Geórgia pode relevar uma das primeiras regiões ocupadas pelos humanos após a migração para fora da África
Redação Publicado em 09/09/2022, às 18h46
Em região perto da vila de Orozmani, que fica a cerca de 100 quilômetros a sudoeste da capital da Geórgia, Tbilisi, arqueologos georgianos encontraram um dente de 1,8 milhão de anos. De acordo com os estudiosos, o local fornece pistas de que pode ter sido uma das primeiras regiões que os primeiros humanos ocuparam fora da África.
Como repercutido pelo jornal 'The Guardian', o dente foi descoberto no mesmo local que crânios humanos com 1,8 milhão de anos foram encontrados no final dos anos 1990 e início dos anos 2000.
Essas foram as descobertas arqueológicas mais antiga do mundo fora da África e foram capazes de mudar a compreensão científica sobre a evolução humana inicial e os padrões de migração.
Segundo Giorgi Bidzinashvili, o líder científico da equipe de escavação, o dente pertencia a um “primo” de Zezva e Mzia, pessoas cujos crânios fossilizados de 1,8 milhão de anos foram encontrados em Dmanisi.
Através do estudo das descobertas, os pesquisadores tiveram acesso à evidências de que, muito provavelmente, a área montanhosa do sul do Cáucaso foi um dos primeiros lugares onde os primeiros humanos se estabeleceram após migrar para fora da África.
“Orozmani, junto com Dmanisi, representa o centro da distribuição mais antiga de humanos antigos – ou Homo primitivo – no mundo fora da África”, disse o Centro Nacional de Pesquisa de Arqueologia e Pré-história da Geórgia como repercutido pelo 'The Guardian'.
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