País anunciou a libertação de 553 presos após a decisão de Joe Biden de retirar a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo
Redação Publicado em 15/01/2025, às 08h33
Cuba declarou nesta terça-feira, 14, que irá libertar 553 presos condenados "por crimes diversos", após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de remover a ilha da lista de países patrocinadores do terrorismo. A medida foi anunciada poucos dias antes de Biden transferir o cargo ao republicano Donald Trump, marcando uma mudança significativa na política americana em relação a Cuba.
De acordo com um alto funcionário americano, que preferiu manter o anonimato, a decisão de Biden incluiu três "medidas unilaterais", sendo a principal delas a retirada de Cuba da lista de países que patrocinam o terrorismo.
"Foi concluída uma avaliação, e não temos informações que apoiem a designação de Cuba como patrocinador estatal do terrorismo", afirmou o funcionário, pouco antes de o relatório ser enviado ao Congresso, de acordo com a AFP.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores de Cuba explicou que a libertação dos presos foi previamente comunicada ao papa Francisco pelo presidente Miguel Díaz-Canel.
"Nos primeiros dias de janeiro, o presidente Díaz-Canel enviou uma carta ao Sumo Pontífice na qual [...] comunicou a decisão de beneficiar com a concessão de liberdade 553 pessoas sancionadas em devido processo por crimes diversos", declarou o órgão.
A decisão de Biden, que busca aliviar as sanções à ilha, foi descrita como um esforço para "facilitar a libertação de pessoas detidas injustamente".
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