Agência reguladora não gostou que veículo usasse as palavras “guerra” e “invasão”
Fabio Previdelli Publicado em 03/03/2022, às 13h35
Em 1990, a rádio Ekho Moskvy foi criada na então União Soviética e logo se tornou um símbolo da resistência democrática. O veículo ultrapassou décadas e esteve presente em todos os momentos de reestruturação da sociedade civil russa.
Apesar dos mais de 30 anos de funcionamento levando informação aos russos, até mesmo sobre o fim da União Soviética no ano seguinte à sua fundação, a rádio não sobreviveu à censura do governo russo, que foi imposta após a invasão à Ucrânia.
Segundo informações do site da Folha de São Paulo, o conselho da Ekho Moskvy foi dissolvido nesta quinta-feira, 3, cerca de 48 horas após depois da agência reguladora de comunicações, a Roskomnadzor, determinar que a rádio deveria ser retirada do ar.
A motivação se deu pela maneira que a rádio estava retratando o episódio, usando palavras como guerra e invasão. De acordo com a Roskomnadzor, o veículo estava "deliberadamente espalhando informação falsa sobre a ação de militares russos", o que eles consideraram "um chamado informativo para atividade extremista e violência"
Segundo reproduzidos por veículos estatais, o termo aprovado para a ação russa é “operação militar especial”, do qual o objetivo é "proteger o Donbass".
Com cenas inéditas, 'Calígula' volta aos cinemas brasileiros após censura
Jornalista busca evidências de alienígenas em documentário da Netflix
Estudo arqueológico revela câmara funerária na Alemanha
Gladiador 2: Balde de pipoca do filme simula o Coliseu
Túnica atribuída a Alexandre, o Grande divide estudiosos
Quebra-cabeça: Museu Nacional inicia campanha para reconstruir dinossauro