Leandro Martins Patrocínio, de 30 anos, estava sumido desde o último dia 29 de maio, quando foi visto nos arredores da comunidade do Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista
Fabio Previdelli Publicado em 07/06/2021, às 13h43
No dia 29 de maio, o policial militar Leandro Martins Patrocínio, de 30 anos, saiu do Metrô Sacomã e foi até a região de Heliópolis, na Zona Sul da capital paulista. Sem estar fardado, o PM estava desaparecido desde então, conforme aponta matéria do G1.
Entretanto, no último domingo, 6, a polícia civil notificou que encontrou o corpo de Leandro em um terreno no Heliópolis. Até então, a 5ª Delegacia de Investigações sobre Pessoas Desaparecidas, do Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), tratava o policial como desaparecido, mas com o achado, os investigadores passaram a tratar o caso como um assassinato.
As investigações apontam que o PM teria sido identificado por criminosos em um baile funk dentro da comunidade de Heliópolis. Então, Patrocínio teria sido sequestrado, torturado e morto. Até o momento, a causa da morte de Leandro não foi divulgada, já que um laudo necroscópico ainda precisa ser feito por peritos do Instituto Médico Legal (IML).
"Ele teria ido até um bar e consumido 12 reais. O que consta é que alguns criminosos descobriram que ele era policial militar. Quando ele se preparava para ir embora da comunidade, ele foi arrebatado e levado até um sobrado. Ele foi torturado nesse sobrado, nós encontramos o relógio dele jogado dentro de um vaso sanitário e tinha manchas de sangue em algumas paredes", explicou Fábio Pinheiro Lopes, diretor do DHPP, em entrevista à GloboNews.
"Agora a gente precisa saber a motivação, se foi porque acharam que ele estava fazendo alguma investigação interna ali dentro, ou se tiveram algum desentendimento com ele. Já temos três suspeitos, e a gente acredita que cinco no total praticaram o crime", completou.
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