Primeiro caso ocorreu em janeiro, mas o paciente acabou morrendo dois meses depois
Redação Publicado em 14/07/2022, às 12h03
Pesquisadores da Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos, foram responsáveis por realizar transplantes bem sucedidos em dois novos pacientes que receberam corações de porcos geneticamente modificados.
A segunda e terceira pessoa a passarem pelo procedimento possuem 72 e 64 anos e haviam sofrido morte encefálica antes da cirurgia, um quadro em que os órgãos, exceto o cérebro, continuam funcionando.
As cirurgias, conhecidas como xenotransplantes, aconteceram nos dias 16 de junho e 6 de julho e foram divulgadas nesta semana. Até agora, não houve sinais de rejeição aos órgãos e os corações estão funcionando normalmente com um medicamento usado após transplantes.
“Nosso objetivo é integrar as práticas usadas em um transplante cardíaco típico e cotidiano, mas com um órgão não humano que funcionará normalmente sem ajuda adicional de dispositivos ou medicamentos não testados”, disse o diretor cirúrgico de transplante cardíaco do Instituto de Transplante da NYU, Nader Moazamii.
Segundo o jornal O Globo, para que o procedimento fosse possível, os pesquisadores utilizaram protocolos rígidos com o intuito de evitar contaminação por zoonoses, doenças que acometem animais.
Os transplantes acontecem meses depois do primeiro caso de xenotransplante, que ocorreu em janeiro deste ano com o paciente Steve Bennet, de 57 anos, que morreu dois meses depois de receber o coração de porco geneticamente modificado.
Cientistas explicaram que o óbito não aconteceu em decorrência de uma rejeição ao órgão, mas sim por conta de um caso de insuficiência cardíaca. Ainda que o paciente não tenha resistido, o caso é considerado um sucesso.
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