Identificado apenas no ano passado, o cometa C/2024 G3 (ATLAS), que orbita o Sol a cada 160.000 anos, aparecerá no céu noturno esta semana
Fabio Previdelli Publicado em 13/01/2025, às 15h15 - Atualizado em 14/01/2025, às 07h16
O cometa C/2024 G3 (ATLAS), que orbita o Sol a cada 160.000 anos, aparecerá no céu noturno esta semana. Espera-se que o corpo celeste seja o cometa mais brilhante já visto na Terra em quase 20 anos — tornando-o tão fácil de ser visto quanto o planeta Vênus.
A partir da segunda quinzena deste mês, o cometa C/2024 G3 (ATLAS) poderá ser avistado no Hemisfério Sul. Nesta segunda-feira, 13, ele passará pelo seu ponto mais próximo do Sol — o que o deixará brilhante pelo céu e mais fácil de ser visto com o uso de um binóculo.
Segundo repercute o The Independent, o cometa C/2024 G3 (ATLAS), que emergiu da Nuvem de Oort no sistema solar, foi descoberto em 5 de abril do ano passado, através do Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (ATLAS) — sistema da NASA que monitora objetos próximos à Terra;
O astronauta da NASA Dom Pettit capturou uma imagem do Cometa C/2024 G3 da Estação Espacial Internacional (ISS), mostrando a rocha espacial logo acima da atmosfera da Terra. "É totalmente incrível ver um cometa em órbita", ele escreveu no X. "O Atlas C2024-G3 está nos fazendo uma visita".
Os astrônomos notaram que o brilho crescente do cometa pode ser um sinal de que ele está se fragmentando, o que significaria que esta seria a última chance de ver o cometa G3 Atlas. "O aumento repentino no brilho foi significativo", disse Nick James, da Associação Astronômica Britânica, ao Spaceweather.com.
Isso pode ter sido um sinal precoce de desintegração, mas desde então, o cometa ainda está brilhando. Parece que essa explosão não foi fatal."
Afinal, os cometas são feitos por poeira, gelo, pedras e outros restos da formação de nosso Sistema Solar, há bilhões de anos. Assim, conforme ele se aproxima do Sol, o gelo e a poeira vaporizam e quando atingem o estado gasoso, formam a cauda característica de um cometa.
Para observá-lo, a melhor maneira seria logo após o pôr-do-sol, próximo à linha do horizonte, na direção oeste, a partir da segunda quinzena de janeiro. O ideal seria estar em um ambiente escuro e com o auxílio de um binóculo.
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