Mais de vinte mil relíquias na Inglaterra podem sofrer com as mudanças climáticas
Pedro Paulo Furlan, sob supervisão de Pamela Malva Publicado em 25/01/2022, às 18h00
Em 1984, na região de Cheshire na Inglaterra, arqueólogos encontraram o Homem de Lindow, um corpo da Idade do Ferro tão bem preservado que os especialistas conseguiram identificar qual foi sua última refeição. O que manteve este homem nestas condições foram o clima e a natureza da turfa do Reino Unido.
No entanto, com as mudanças climáticas e o aquecimento global, este ambiente em que inúmeros artefatos arqueológicos foram encontrados está em perigo, devido ao fato de que a alteração de temperatura, principalmente, está secando os pântanos que fazem parte da região da turfa, ou ‘peat’, como é chamada em inglês.
De acordo com a cobertura do portal de notícias Sky News, mais de 22 mil relíquias ainda não encontradas podem ser completamente destruídas devido a esta mudança, apagando vários momentos da história humana no Reino Unido.
Em conversa com o site citado, a especialista Doutora Gillian Taylor reforçou a conexão entre o aquecimento global e a arqueologia, explicando a urgência de atenção a este perigo, que pode atingir inúmeros outros ambientes ao redor do mundo.
O impacto das alterações climáticas em cima de sítios arqueológicos necessita de atenção urgente para impedir a perda e a destruição de nossos Patrimônios Mundiais", narrou a especialista.
"Entender o impacto das condições climáticas atuais nos sítios, especialmente em um nível molecular, é um desafio, mas importante para garantir o desenvolvimento de estratégias para controlar e mitigar desafios ambientais no futuro”, afirmou, por fim.
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