Capa da obra “A acumulação do capital” (2021) - Divulgação / Ed. Civilização Brasileira
Cultura

Clássico sobre os impasses do capitalismo, de Rosa Luxemburgo, ganha nova edição

“A acumulação do capital”, da filósofa polonesa, analisa a relação entre o sistema capitalista e o imperialismo

Victória Gearini | @victoriagearini Publicado em 27/04/2021, às 14h21

Recém-lançado pelo projeto editorial exclusivo da Ed. Civilização Brasileira, o clássico “A acumulação do capital”, da filósofa polonesa Rosa Luxemburgo, ganha uma nova edição em comemoração aos 150 anos de nascimento da escritora. 

Nascida em 1871, na Polônia, Rosa Luxemburgo é considerada por muitos como uma das maiores pensadoras marxistas do século 20. Aos 17 anos, a autora ingressou no movimento político operário. Mais tarde, contribuiu para a fundação do Partido Comunista Alemão (KPD). 

Ao longo de sua vida, a ativista escreveu alguns livros e ensaios, sempre defendendo um socialismo democrático. Contudo, a escritora teve sua vida interrompida em 1919, ao ser assassinada pela GKSD — unidade paramilitar de elite. 

A acumulação do capital, de Rosa Luxemburgo (2021) / Crédito: Divulgação / Ed. Civilização Brasileira

“A luz dos desafios do presente, Rosa Luxemburgo torna-se uma grande fonte de inspiração para uma releitura a um só tempo marxista e decolonial (e, por que não, ecológica) do capitalismo moderno”, disse Fábio Mascaro Querido. 

Considerada sua obra mais importante, “A acumulação do capital” trata-se de uma análise profunda sobre o sistema capitalista. De acordo com a autora, para o capitalismo se expandir e acumular, ele utilizou de táticas imperialistas.

A partir de uma análise minuciosa sobre teses de pensadores, como Say, Smith, Quesnay, Sismondi, entre outros, a autora buscou discutir sobre a acumulação do capital e o papel do capitalismo neste processo. 

“(A acumulação do capital é) seu grande livro sobre o Imperialismo", analisou Hannah Arendt.

Disponível na Amazon em formato Kindle e capa comum, esta ilustre edição da Ed. Civilização Brasileira, conta com a tradução original do cientista político Moniz Bandeira e prefácio do escritor e professor Fábio Mascaro Querido.


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