Cientistas apontam que a criação de uma 'arca de Noé' na Lua poderia ser a saída para preservação de espécies em caso de desastres
Giovanna Gomes Publicado em 02/08/2024, às 07h20
Cientistas preocupados com a extinção de milhares de espécies divulgaram uma nova proposta: criar um cofre na Lua para preservar amostras das espécies mais ameaçadas do planeta. O projeto envolve um biorepositório de células preservadas e DNA crucial, que poderiam ser utilizados para aumentar a diversidade genética de populações pequenas ou para clonar novos indivíduos em caso de extinção.
Conforme descrito na revista BioScience, o biorepositório lunar estaria protegido das mudanças climáticas, eventos geopolíticos ou outros desastres terrestres. A Lua, com seu ambiente naturalmente frio, manteria as amostras congeladas sem necessidade de intervenção humana ou energia.
Além disso, crateras nas regiões polares, sempre à sombra, poderiam fornecer uma temperatura de -196°C, ideal para preservar amostras para futura clonagem. As informações são do portal O Globo.
Ideias semelhantes já existem, como o banco de sementes global de Svalbard, na Noruega, que armazena sementes para reestabelecer culturas alimentares em caso de desastres. Contudo, Svalbard foi afetado por inundações recentes, o que destaca a necessidade de um local ainda mais seguro.
Além das espécies em risco, o repositório lunar priorizaria espécies com funções ecológicas importantes, possibilitando a restauração de populações extintas na Terra ou até a terraformação de outro planeta.
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