A ilustração apresentou a rainha Elizabeth II ajoelhada sobre o pescoço da esposa do neto Harry
Wallacy Ferrari Publicado em 15/03/2021, às 11h43
A revista satírica Charlie Hebdo, publicada na França, provocou polêmica após o lançamento de uma charge, que estampava a capa da publicação, no último sábado, 13, retratando a rainha Elizabeth II ajoelhada sobre o pescoço da duquesa de Sussex, Meghan Markle, como informou o portal UOL.
O desenho faz clara referência a morte do norte-americano George Floyd, morto em 2020 durante uma ação policial nos EUA. Intitulado "Porque Meghan abandonou Buckingham", a resposta da esposa do príncipe Harry é enaltecida em seu balão de fala: "Porque eu não conseguia mais respirar!" — mesma fala do homem assassinado.
A ilustração foi publicada uma semana após a entrevista da duquesa junto ao marido, concedida para a apresentadora americana Oprah Winfrey, onde abordou temas como a saúde mental, o rígido regimento da monarquia e revelou a especulação de membros da Família Real Britânica sobre a cor de pele do filho Archie.
Ambos os lados retratados no cartoon — representantes de Meghan e Harry e o Palácio de Buckingham — não fizeram comentários sobre o desenho até o fechamento desta publicação.
Em nota publicada no dia 19 de fevereiro, o Palácio de Buckingham informou que Harry e Meghan não retornariam a Família Real. "Embora todos estejam tristes por sua decisão, o duque e a duquesa continuam sendo membros muito queridos da família", explicou em nota.
Após uma conversa com a Rainha Elizabeth II, foi decidido que alguns títulos honorários serão devolvidos à realeza britânica. As antigas nomeações e patrocínios de Harry e Meghan devem retornar para a rainha, que terá a responsabilidade de remanejar as antigas funções sociais do casal para membros ativos da Família Real.
Como revelado pela BBC, um porta-voz do casal informou que apesar da decisão eles "continuam comprometidos com seu dever e serviço ao Reino Unido e ao redor do mundo, e ofereceram seu apoio contínuo às organizações que representaram independentemente da função oficial”.
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