Cientistas da Universidade de Liverpool querem estudar o envelhecimento humano; entenda!
Isabela Barreiros Publicado em 23/12/2021, às 13h23
Um novo estudo desenvolvido por cientistas da Universidade de Liverpool, financiados pela Agência Espacial do Reino Unido, irá enviar células musculares cultivadas em laboratório ao espaço.
A expectativa é que os fragmentos de músculo humano, que estão do tamanho de um grão de arroz, possam ajudar os pesquisadores a entenderem o envelhecimento dos tecidos dos seres humanos sem a influência das condições atmosféricas terrestres.
Como destaca a CNN Brasil, o experimento, intitulado de “MicroAge” tem como principal objetivo investigar os possíveis motivos para o enfraquecimento dos músculos a partir do envelhecimento dos indivíduos, fora algumas soluções para combater isso.
A pesquisa de nossos astronautas cientistas como Tim Peake sobre a perda muscular na microgravidade do espaço está ajudando a identificar possíveis curas para doenças musculoesqueléticas”, explicou George Freeman, ministro da Ciência britânico.
As células musculares artificiais foram colocadas em pequenos suportes e deverão receber choques elétricos para estimulação e contração. Com isso, a ideia é observar as próximas mudanças de comportamento do material.
Segundo a Agência Espacial do Reino Unido, o projeto foi ao espaço no foguete SpaceX Falcon 9 na última terça-feira, 21, na estação do Kennedy Space Center, na Flórida, nos Estados Unidos e deve voltar ao planeta em janeiro de 2022 com novas informações.
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