A perícia do processo do assassinato confirmou a condição psíquica da acusada e deve interná-la
Wallacy Ferrari Publicado em 31/03/2022, às 15h00
Durante a investigação do cruel assassinato do garoto Gael Freitas Nunes de Farias, o perito médico que examinou a sanidade mental da mãe, Andréia Freitas de Oliveira, concluiu que ela sofre de transtornos psiquiátricos, obrigando a acusada de ser internada compulsoriamente e tornar-se inimputável.
Andréia está em prisão preventiva desde o ano passado, quando seu filho de três anos foi encontrado morto com sinais de socos e asfixia manual. O Ministério Público apontou que ela agrediu o filho no apartamento da família, na Bela Vista, em São Paulo, durante um surto psicótico, sem conseguir relembrar a motivação do ato durante as investigações .
O novo laudo anexado ao processo judicial concluiu que Andréia sofre de "transtorno dissociativo", apresentando alterações na percepção do ambiente, consciência, identidade e memória, se distanciando da realidade e chegando a perder controle do comportamento e movimentos, de maneira involuntária.
Com tal fato constatado, Richard Rigolino, do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo (Imesc), enaltece no processo que, "privada de sua capacidade de compreensão e volição, [sendo] inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito" dos seus atos, ela se torna inimputável, tendo de ser internada para tratamento psiquiátrico, sem previsão de retorno a sociedade.
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