Bárbara Vitória, de dez anos de idade, foi assassinada ao sair para comprar pão no último domingo, 31
Redação Publicado em 05/08/2022, às 10h38
Dois dias antes do assassinato da menina Bárbara Vitória em Ribeirão das Neves, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), o principal suspeito pelo crime foi à casa da família da vítima para realizar um serviço de troca de fiação elétrica. Na ocasião, ele teria tido contato com a criança, conforme apontam as investigações da polícia.
Paulo Sérgio Oliveira, de 50 anos, foi encontrado morto na última quarta-feira, 3, dentro de uma casa localizada no bairro de Cachoeirinha, com uma corda no pescoço. A principal hipótese, de acordo com as autoridades, é de que ele tenha cometido suicídio. No entanto, a informação ainda não foi confirmada.
Segundo informações do O Globo, Paulo era vizinho da família da criança, que tinha dez anos de idade, e costumava fazer serviços de manutenção elétrica na região.
Conforme apontou a polícia, é ele quem aparece em imagens de câmeras de segurança registradas na tarde do último domingo, 31, usando roupas pretas e boné.
É possível ver nos registros que o homem conversa enquanto caminha ao lado de Bárbara. Pouco depois, já em outra rua, a criança é vista correndo. Esta seria a última imagem em que a menina aparece viva.
No dia seguinte, Paulo foi ouvido pela polícia, porém acabou liberado por falta de provas, ainda que agentes tenham encontrado na casa do suspeito o mesmo saco de pão que Bárbara levava em mãos quando foi raptada.
Depois de inicialmente negar, o homem acabou por confessar que era ele quem aparecia no vídeo. O suspeito, no entanto, negou que tenha cometido o crime. Antes de morrer, ele realizou um exame de DNA, a pedido da polícia.
Para a advogada Aline Fernandes, quem defende a família da vítima, ainda é cedo para afirmar que o Paulo Sérgio Oliveira tenha de fato assassinado a menina.
"Respeitando todas as garantias constitucionais e o devido processo legal, não podemos confirmar a autoria nesse momento, e as filmagens ainda não foram periciadas. Também não tive acesso ainda aos exames realizados no IML e o suspeito negou a autoria dos fato" disse a profissional. "Contudo, é fato inegável que o último registro da Bárbara viva foi próximo do suspeito", finalizou.
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