Golden Retriever de 3 anos foi morto em Guarapari no último fim de semana
Giovanna Gomes Publicado em 12/09/2023, às 11h53
Um cachorro da raça golden retriever foi morto no último sábado, 9, após disparo de arma de fogo em Guarapari, no estado do Espírito Santo. O suspeito desse ato é um policial militar de 52 anos, natural de Minas Gerais, que, em seu depoimento, alegou ter agido em legítima defesa diante do ataque do animal.
A responsável pelo cachorro, Iasmin Lima, de 32 anos, caminhava em uma rua da Praia do Morro na companhia de seus irmãos, de 9 e 12 anos, bem como de sua filha de 1 ano. O animal, que estava solto, latiu e pulou em direção ao policial, que sacou uma arma de fogo e anunciou que atiraria. As informações são do portal UOL.
Todos imploraram, mas as crianças foram as que mais pediram, pelo amor de Deus, pra ele não fazer nada, para não atirar. Mas, ele continuou com a arma apontada na nossa direção, nos intimidando, correndo um grande risco de atirar novamente, tanto que meu primeiro ato foi tirar as crianças dali”, disse a tutora do animal.
Após os tiros, o policial fugiu sem prestar socorro. Churros, como era chamado o cachorro de 3 anos, chegou a ser socorrido para uma clínica veterinária, mas não resistiu e morreu.
Mandei minha irmã correr na frente e saí andando na rua em direção à casa do meu pai, que era a dois quarteirões dali, para chamá-lo para levar o Churros ao veterinário. Eu estava com uma bebê de 1 ano no carrinho e andando devagar porque o Churros estava debilitado. Meu marido ficou no local para tentar olhar onde o cara ia."
A família acionou a Polícia Militar, que localizou o servidor público e o encaminhou à 5ª Delegacia Regional da cidade. Durante seu depoimento ao delegado de plantão, o indivíduo alegou ter agido em legítima defesa contra o ataque do animal.
Em um comunicado oficial, a Polícia Civil esclareceu que o policial foi detido em flagrante por maus-tratos aos animais e posteriormente transferido para o Centro de Detenção Provisória de Guarapari. Após passar por uma audiência de custódia, sua arma de fogo foi confiscada e ele foi liberado.
A tutora do cachorro assinou um termo circunstanciado "por não guardar com a devida cautela animal perigoso" e foi liberada após se comprometer a comparecer perante as autoridades judiciais.
A Polícia Militar de Minas Gerais esclareceu que o suspeito é um servidor público aposentado que já trabalhou na cidade de Ibirité, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte. Como o caso é considerado um crime comum e não militar, a investigação está sob a responsabilidade da Polícia Civil do Espírito Santo.
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