Registros da descoberta arqueológica - Ministério do Turismo e Antiguidades
Egito

Tumba de 3.900 anos revela câmara funerária oculta no Egito

Ministério do Turismo e Antiguidades revelou recentemente a descoberta de uma câmara funerária de 3.900 anos no Egito

Redação Publicado em 03/10/2024, às 21h55 - Atualizado em 11/10/2024, às 18h34

Um time de arqueólogos do Egito e Alemanha recentemente realizou uma descoberta significativa ao desenterrar uma câmara funerária oculta pertencente a Edi, filha de Djefaihapi, um oficial da 12ª Dinastia, na antiga necrópole de Asyut, no Egito.

O túmulo mede cerca de 120 metros de comprimento e mais de 9 metros de altura. 

 

A descoberta

A descoberta da câmara funerária de Edi ocorreu durante a limpeza do túmulo de Djefaihapi por uma equipe da Universidade de Sohag e da Universidade Livre de Berlim.

Segundo o Dr. Mohamed Ismail Khaled, Secretário-Geral do Conselho Supremo de Antiguidades, a câmara foi localizada num poço, a 15 metros de profundidade, no eixo norte do túmulo em questão.

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No interior, os arqueólogos se depararam com dois caixões de madeira ricamente decorados, um dentro do outro. O caixão externo mediu 2,6 metros de comprimento, enquanto o interno tinha 2,3 metros.

Embora a câmara tenha sido saqueada no passado, a equipe conseguiu recuperar artefatos, o que inclui a tampa de um dos caixões, jarros canópicos destinados a guardar os órgãos internos da falecida, estátuas de madeira e alguns restos esqueléticos de Edi.

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"Estudos preliminares sugerem que Edi faleceu antes dos 40 anos e sofria de um defeito congênito no pé", afirmou o Dr. Mohamed Ismail Khaled.

O túmulo havia sido violado por ladrões no passado, com muitos dos bens funerários furtado e o corpo de Edi violado. Seus restos foram removidos dos caixões e os jarros foram quebrados.

Contudo, os arqueólogos conseguiram recuperar fragmentos do corpo, incluindo seu crânio. Isso permite que especialistas continuem investigando não apenas a morte, mas também como viveu Edi.

Djefaihapi, também conhecido por nomes como Hepzefa, Hapidjefa ou Djefaihap, atuou como nomarca (governador provincial) de Asyut durante o reinado do Faraó Senusret I (Sesóstris I), que governou entre aproximadamente 1961 e 1915 a.C, explica o Archaeology News.

Ele desempenhou um papel importante na supervisão dessa região estrategicamente importante, reconhecida por suas rotas comerciais e proximidade com a Núbia, uma fonte valiosa de ouro e minerais.

Civilizações Egito arqueologia tumba pesquisa escavações Nilo câmara funerária

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