A Interpol foi acionada pelas autoridades do Distrito Federal após o desaparecimento de um cachimbo indígena que estava em exposição em Brasília
Luiza Lopes, sob supervisão de Éric Moreira Publicado em 13/08/2024, às 11h11
A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) foi acionada pelas autoridades do Distrito Federal após o desaparecimento de uma fornalha de um cachimbo indígena que estava em exposição no SESI Lab, em Brasília.
A medida visa alertar autoridades aeroportuárias para evitar que a peça seja levada para fora do país e informar outras polícias caso ela seja oferecida em leilões ou exposta em museus no exterior.
De acordo com o SESI Lab, em depoimento à polícia, a peça, que tem "inestimado valor histórico", sumiu de uma vitrine de vidro. Até o momento, ninguém soube explicar as circunstâncias do furto, que foi divulgado neste domingo, 11, conforme repercutiu o g1.
O cachimbo, de 5 cm, épertencente à etnia Tapajó e foi localizado pelo antropólogo Eduardo Galvão. O item faz parte do acervo da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) desde 1999 e estava temporariamente no SESI Lab, após ter sido transferido do Memorial dos Povos Indígenas no Eixo Monumental.
Na ocorrência, o museu também informou que o furto ocorreu durante a exposição BioOCAnomia Amazônica, em cartaz no SESI Lab desde 19 de junho, e que apesar de haver câmeras de segurança no local, nenhuma estava instalada na sala onde a peça foi exposta.
Além disso, segundo o SESI Lab, "o museu estava recebendo alto volume de público por conta da gratuidade e período de férias escolares". Agora, as buscas pelo artefato histórico seguem em andamento.
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