Os dados publicados pela FAO, contudo, só vão até 2018, não tendo contabilizado os efeitos das queimadas desse ano
Ingredi Brunato Publicado em 20/10/2020, às 16h08
Nessa terça-feira, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) publicou um relatório sobre o desmatamento florestal durante século 21, onde revela que o Brasil, de 2000 até 2018, perdeu 52 milhões de hectares de vegetação.
Em números absolutos, o nosso país teria tido o maior desmatamento entre todos os analisados pela FAO. Apesar da situação grave, outros países ainda apresentam um cenário pior quando se leva em conta a porcentagem do território afetado.
O relatório também não cobre o período após a eleição de Jair Bolsonaro de forma que estrago real na vegetação nativa do país é mais intenso que o trazido pelo levantamento da organização.
A FAO também indicou as regiões que fizeram mudanças positivas: a Europa, por exemplo, é o continente com maior porcentagem de seu território ainda possuindo cobertura florestal, de 46%. Já a China foi o país com maior aumento de sua zona de vegetação em termos absolutos, aumentando-a em 38 milhões de hectares no decorrer de 18 anos.
“Tanto a África como as Américas converteram terras florestais em terras agrícolas e/ou outras terras. A Europa e a Ásia foram às únicas regiões que tiveram expansão de terras florestais juntamente com a redução de terras agrícolas de 2000 a 2018”, escreveu a organização, segundo divulgado pelo UOL.
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