O primeiro-ministro do Reino Unido é acusado de participar de reuniões sociais enquanto a população britânica estava confinada
Paola Orlovas, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 26/01/2022, às 15h58
Boris Johnson, o primeiro-ministro britânico, se manifestou nesta quarta-feira, 26, sobre a possibilidade de renunciar após polêmica sobre uma série de possíveis festas em seu escritório e residência oficial durante a medida de lockdown para conter a covid-19 em 2020.
Johnson respondia perguntas de parlamentares, como as de Keir Starmer, líder trabalhista da oposição britânica, que o acusou de mudar suas falas sobre as festas e reuniões que ocorreram durante o início da pandemia. Starmer perguntou se Boris Johnson renunciaria agora, e o primeiro-ministro negou a possibilidade.
A polêmica ficou conhecida como Partygate, segundo o portal de notícias G1. O termo faz referência ao caso Watergate, que, durante o ano de 1974, derrubou o presidente dos Estados Unidos Richard Nixon.
Apenas 27% dos britânicos gostariam que Johnson continuasse no cargo, segundo uma pesquisa feita pela YouGov para a Sky News. E até mesmo os conservadores querem ele fora do cargo, como pode ser visto por meio do depoimento de Nigel Mills:
Acho que se ele conscientemente participou do que sabia ser uma festa, então não pode sobreviver a isso”, disse o deputado conservador.
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