Drama baseado em eventos reais levanta questões sobre a responsabilidade da Netflix na retratação de histórias pessoais
Redação Publicado em 22/08/2024, às 18h38 - Atualizado às 19h25
A série 'Bebê Rena', sucesso da Netflix, gerou debates acalorados sobre os limites entre ficção e realidade. A produção, baseada nas experiências do comediante escocês Richard Gadd, foi apresentada como uma "história real", mas a plataforma de streaming insiste que é um drama, e não um documentário.
Anne Mensah, vice-presidente de conteúdo da Netflix no Reino Unido, abordou a controvérsia durante o Festival de TV de Edimburgo, defendendo a abordagem adotada pela empresa. Ela ressaltou que o objetivo era dar voz ao criador, permitindo que ele explorasse suas experiências de forma criativa.
Contudo, segundo o NME, a série, que toca em temas sensíveis como agressão sexual e perseguição, também enfrentou críticas e um processo judicial de US$ 170 milhões, movido por Fiona Harvey, que se identificou como a inspiração para a personagem Martha Scott.
Gadd, em sua defesa, destacou que 'Bebê Rena' é uma releitura ficcional de suas experiências traumáticas e não uma tentativa de retratar os eventos com precisão documental. A série, segundo ele, busca capturar a essência emocional das situações, sem pretensão de ser um relato fidedigno dos fatos.
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