Pesquisadores analisaram o antigo local, em Jerusalém; entenda
Wallacy Ferrari Publicado em 08/01/2022, às 10h34
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tel Aviv em parceria com a Autoridade de Antiguidades de Israel localizou uma série de artefatos históricos em uma área de luxo, durante o período do Primeiro Templo em Jerusalém, encontrando uma curiosa estrutura que servia de assento sanitário, no jardim de uma antiga propriedade milenar.
Contudo, se engana quem acredita que o luxo da época refletia em padrões de vida luxuosos. Ao analisarem o entorno do assento sanitário, os cientistas encontraram ovos de parasitas intestinais, datados de 2,7 mil anos e apontando que os frequentadores sofriam de doenças infecciosas devido a más condições de saneamento e até mesmo higiene pessoal.
Os ovos encontrados foram identificados em novembro de 2021 com o auxílio de Dafna Langgut, diretora do Laboratório de Arqueobotânica e Ambientes Antigos da Universidade de Tel Aviv, que coletou sedimentos e conseguiu analisá-los em microscópio, sendo de quatro parasitas intestinais: lombriga (Nematoda), tênia (Pseudophilidae e Ciclophylidae), tricurídeo (Trichuris trichiura) e oxiúrus (Enterobius vermicularis).
Os tipos de parasitas apontam que os frequentadores sofriam de dores abdominais, náuseas, coceiras e até diarreias, sendo classificados pela pesquisadora como "especialmente perigosos para as crianças" devido aos problemas com a desnutrição que acarretam em atrasos no desenvolvimento, danos ao sistema nervoso e até morte por ausência de nutrientes.
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