Cena do filme "Azul é a Cor Mais Quente" - Divulgação/ Imovision
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Atriz de 'Azul é a Cor Mais Quente' relembra cena de sexo e reclama de diretor: 'Simplesmente maluco'

Léa Seydoux expressou não acreditar que adaptações poderiam ter melhorado suas experiência no set

Redação Publicado em 12/05/2022, às 13h52

A atriz francesa Léa Seydoux voltou a abordar, em entrevista ao site The Hollywood Reporter, suas experiências ruins no set de filmagem do premiado filme "Azul é a Cor Mais Quente". 

Conforme relatado anteriormente pela artista, a conhecida cena de sexo entre as protagonistas, que ocupa 7 minutos do longa e deu o que falar na época de seu lançamento, na verdade levou dez dias para ser gravada, e suas extensas horas de tomadas seguidas a teriam deixado se "sentindo como uma prostituta". 

O veículo que a entrevistou recentemente, por sua vez, perguntou se a presença de um profissional conhecido como "coordenador de intimidade", que é responsável por "coreografar" sequências íntimas, teria ajudado na situação, ao que Seydoux, de forma surpreendente, negou. 

"Não, na verdade não. Foi além. Foi o filme inteiro, não apenas as cenas de sexo A maneira como filmamos este filme foi simplesmente insana. O cara é simplesmente maluco", disse ela, referindo-se ao diretor Abdellatif Kechiche.

A controvérsia

Com um enredo centrado em um casal de garotas, aspecto considerado progressivo, "Azul é a Cor Mais Quente" fez muito sucesso tanto com o público quanto com a crítica no período em que foi lançado. 

O longa chegou a conquistar uma Palma de Ouro, que foi premiada ao diretor e às atrizes que protagonizaram o filme de forma simultânea (um detalhe de relevância é que, geralmente, o título é concedido somente aos responsáveis pela direção). 

Não demorou muito, contudo, para que Léa Seydoux e sua co-estrela, Adèle Exarchopoulos, viessem a público com relatos preocupantes a respeito do processo de gravação da produção, principalmente no que diz respeito à sequência em que as personagens principais têm sua primeira relação. 

"Claro que às vezes era meio humilhante, eu estava me sentindo uma prostituta (...) Ele estava usando três câmeras, e quando você tem que fingir seu orgasmo por seis horas... Não posso dizer que não foi nada", afirmou Seydoux ao The Independent em 2013. 
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