Mohammed bin Salman, primeiro-ministro e príncipe herdeiro da Arábia Saudita - Getty Images
Mundo

Arábia Saudita executa mais de 300 pessoas condenadas em 2024

Um lamentável recorde, a Arábia Saudita já executou mais de 300 pessoas condenadas à morte somente neste ano, preocupando autoridades internacionais

Éric Moreira Publicado em 03/12/2024, às 14h00

Próximo ao fim de 2024, a Arábia Saudita chamou atenção recentemente ao ultrapassar a marca de 300 execuções de pessoas condenadas somente neste ano, segundo divulgado por um balanço atualizado da AFP nesta terça-feira, 3. Em comunicado, o Ministério do Interior saudita informou a execução de quatro pessoas por crimes comuns, levando o número de penas do tipo para 303.

Com esse número impressionante, a Arábia Saudita preocupa lideranças internacionais. Vale mencionar que, em 2023, foram executadas 170 pessoas no país, demonstrando um aumento bastante considerável de registros neste ano, conforme repercute O Globo.

Além disso, a ONG Anistia Internacional, responsável por documentar execuções neste reino desde 1990, informou que, em 2023, a Arábia Saudita foi o terceiro país que mais executou prisioneiros em todo o mundo, atrás somente da China e do Irã. Anteriormente, o recorde saudita era de 196 em 2022, e 192 em 1995, informa a organização.

+ Maior que o PIB da Holanda: o patrimônio da família real da Arábia Saudita

"Incompreensíveis e inexplicáveis"

Após a divulgação e repercussão do novo balanço da AFP, o diretor jurídico da Organização Saudita Europeia para os Direitos Humanos (ESOHR) — cuja sede fica em Berlim, na Alemanha —, Taha al Hajji, classificou essas execuções de 2024 como "incompreensíveis e inexplicáveis", e também criticou o quão rápida essas ações eram realizadas.

Mundo notícias execução Arábia Saudita Política polêmica condenação direitos humanos

Leia também

A previsão que Galisteu fez sobre a família de Senna quase 30 anos atrás


O enigma por trás da 'orelha furada' na máscara do faraó Tutancâmon


Médicos encontram vermes sob pálpebra de paciente na China


Sem 'Ainda Estou Aqui': filme brasileiro entra na lista de favoritos do NY Times


Kingda Ka, a montanha-russa mais alta do mundo, é desativada


Espada viking do século 10 é encontrada em rio na Polônia