Em entrevista, o ex-presidente do Brasil deu sua opinião sobre os atuais conflitos no leste europeu
Redação Publicado em 24/02/2022, às 14h32
Em entrevista transmitida nesta quinta-feira, 24, em rádios de Goiás e de Brasília, o ex-presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a invasão russa em solo ucraniano e afirmou que a Organização das Nações Unidas (ONU) tem uma parcela de culpa no episódio.
Na ocasião, o ex-presidente também afirmou não concordar com as atitudes do presidente russo Vladimir Putin, que na madrugada de hoje deu sinal verde para o avanço de ações militares, que já deixaram pelo menos 67 pessoas mortas.
Segundo Lula, a organização intergovernamental poderia ter agido com mais firmeza e evitado os conflitos atuais no leste europeu. As informações foram publicadas pelo portal Carta Capital.
“Em nome de um cidadão que acredita na paz, eu acho importante a gente repudiar mais uma guerra no século 21, coisa desnecessária, que poderia ter sido resolvida se a ONU tivesse mais força”, afirmou o político.
O petista ainda questionou: “Ela [ONU] poderia ter tomado mais decisões para evitar essa guerra, poderia ter convocado uma assembleia geral. Por que não convoca uma assembleia geral em caráter emergencial?”.
Após semanas de tensão entre a Rússia e a Ucrânia, o presidente russo Vladimir Putin iniciou o que chamou de 'operação militar especial' da Rússia na Ucrânia, como repercutiu a Fox News nesta quinta-feira, 24.
De acordo com o veículo internacional, através de um pronunciamento, o presidente da Rússia disse que o confronto com as forças ucranianas é 'inevitável'.
Tomei a decisão de conduzir uma operação militar especial. Nossa análise concluiu que nosso confronto com essas forças (ucranianas) é inevitável".
Putin, que descreve a ação como uma resposta a supostas 'ameaças da ucrânia', mandou recado para nações que tentarem intervir na 'operação'.
"(...) Algumas palavras para aqueles que seriam tentados a intervir: a Rússia responderá imediatamente e você terá consequências que nunca teve antes em sua história", disse ele.
Segundo levantamento preliminar da Polícia Nacional e o Serviço de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, até o momento, ao menos 63 pessoas morreram, entre civis e militares, após a invasão. Além do mais, ao menos 20 militares foram feridos nas cidades Nikolaev, Berdyansk, Skadovsk, Myrhorod e Odessa.
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