Após nove meses, Rússia liberta ex-soldado americano da prisão

Nesta quinta-feira, 12, Bill Richardson, ex-governador do Novo México, informou em comunicado que a Rússia libertou um ex-soldado do Exército dos Estados Unidos que estava detido na província russa de Kaliningrado. 

Segundo informações do jornal O Globo, Taylor Dudley, 35, estava na prisão sob custódia há nove meses e é apenas um dos inúmeros detidos americanos que Richardson e sua equipe tentavam libertar da Rússia. 

Em comunicado, o ex-presidente declarou que as negociações foram feitas sob sigilo e reiterou sua preocupação com outro prisioneiro, Paul Whealan, preso no país russo em 2018 e condenado a 16 anos de prisão por ser acusado de “espionagem”.

Enquanto comemoramos o retorno seguro de Taylor, continuamos profundamente preocupados com o destino de Paul Whelan e comprometidos em trabalhar para seu retorno".

Joe Biden

Conforme noticiado pelo Washington Post, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden disse, em dezembro, que usaria todos os recursos para conseguir a libertação dos prisioneiros de seu país. 

Outro caso que ganhou notoriedade foi o da jogadora de basquete americana Brittney Griner, acusada de portar dois cartuchos contendo óleo de haxixe para ser usado em um vaporizador. Posteriormente, ela foi libertada em troca do traficante de armas Viktor Bout, conhecido como “Mercador da Morte”. 

Na época, Biden declarou:

Infelizmente, Moscou está tratando o caso de Paul (Whelan) de maneira diferente do caso de Brittney e, embora não tenhamos conseguido garantir a libertação de Paul, nunca desistiremos".