Segundo Miguel Díaz-Canel, que também é primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba, protestos foram organizados por “máfia cubano-americana"
Fabio Previdelli Publicado em 12/07/2021, às 10h26
Como relatado há pouco pela equipe do site do Aventuras na História, no último domingo, 11, manifestantes saíram às ruas de Cuba para protestar contra o Governo, o qual acusam de negligência diante da crise econômica que atinge o país e também sobre as medidas adotadas para impedir a disseminação do novo coronavírus.
Em resposta aos gritos de “liberdade” e “abaixo a Ditadura”, Miguel Díaz-Canel, primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba e presidente do país, convocou seus apoiadores para tomarem as ruas, informou a AFP.
“A ordem de combate está dada: às ruas os revolucionários”, declarou em um discurso que foi transmitido pela televisão. Díaz-Canel acusou o que chamou de “máfia cubano-americana" de estar pros trás das manifestações.
“Convocamos todos os revolucionários do país, os comunistas, a tomarem as ruas onde quer que essas provocações ocorram, de agora em diante e em todos estes dias. E enfrentá-las com decisão, com firmeza, com coragem”, completou.
Segundo aponta a AFP, conforme a noite se aproximou, apoiadores do governo se reuniram em diversas partes de Havana, capital do país, para promoverem contra-manifestações. Estima-se que, ao menos, 10 pessoas foram presas.
Os protestos na ilha começaram logo pela manhã e, inclusive, chegaram a ser transmitidos ao vivo pelas redes sociais. Porém, conforme aponta a agência de notícias, a internet móvel no país foi cortada por volta do meio-dia.
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