O bebê faleceu há 48 anos atrás, mas só recentemente sua mãe conseguiu enterrar os restos mortais
Redação Publicado em 04/04/2023, às 19h27
A escocesa Lydia Reid, que é portadora de um câncer terminal, conseguiu enterrar os restos mortais de seu filho bebê após 48 anos da morte do mesmo.
A história começa em 2017, quando Lydia descobriu, conforme repercutiu o UOL, que o túmulo de Gary, seu filho, se encontrava vazio desde sua suposta morte, que aconteceu no ano de 1975. De acordo com Reid, ela suspeitava do caso, e só foi quando conseguiu fazer com que a Justiça ordenasse a abertura do caixão que suas expectativas se confirmaram: não havia restos mortais.
Então, foi somente no último mês que a mãe de Gary conseguiu ter acesso ao corpo do bebê, que, quando faleceu vítima da doença de Rhesus, tinha apenas 1 semana de vida. A doença de Rhesus se trata de uma condição na qual os anticorpos da mãe destroem as hemácias do feto.
Ao reaver o corpo do bebê, segundo a BBC, a mulher descobriu, que sem consentimentos, os órgãos do bebê haviam sido retirados para realização de testes.
A mãe ainda teve a revelação de que o menino não tinha sido enterrado no Cemitério Saughton, em Edimburgo, apenas algumas de suas roupas e pertences, e quando ela havia solicitado para ver o corpo de seu filho, um outro bebê foi mostrado.
Para a BBC da Escócia, Lydia, que se encontra internada no Hospital Geral Ocidental em Edimburgo, disse:
Parece irreal que meu filho finalmente tenha um enterro. A dor foi horrível. Agora que posso enterrá-lo antes de morrer, sinto um grande alívio.”
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