O crime ocorreu após uma discussão iniciada por divergências políticas entre o apoiador de Bolsonaro e o de Lula
Redação Publicado em 09/09/2022, às 15h24
Um apoiador de Jair Bolsonaro (PL), confessou ter matado a golpes de faca e machado um apoiador de Luis Inácio Lula da Silva (PT )em Confresa, no estado de Mato Grosso. O crime ocorreu após uma discussão política. O homem foi preso preventivamente.
A vítima é um homem de 42 anos, Benedito Cardoso dos Santos, enquanto que o criminoso identificado como Rafael Silva de Oliveira, tem 24. Como repercutido pelo UOL, Rafael alegou que cometeu o crime porque "saiu de si". De acordo com Vitor Oliveira, delegado da Delegacia Civil de Confresa, o bolsonarista deu 15 facadas e um golpe de machado no pescoço do apoiado do lulista.
O caso ocorreu em uma chácara e o relato por dado por um funcionário do mesmo local onde Benedito trabalhava. Como informado no boletim de ocorrência, Rafael deu mais facadas em Benedito dos Santos e aplicando um golpe na altura da garganta da vítima, tentou decapitá-lo.
Como informado pelo delegado Vitor Oliveira, tudo começou por causa de uma briga política: "Eles estavam sozinhos na casa da chácara onde trabalham, não eram amigos. Em determinado momento, começaram uma discussão sobre política", contou em entrevista ao UOL.
O lulista deu um soco no queixo do bolsonarista, que revidou. A vítima então pegou uma faca e partiu para cima do bolsonarista, que conseguiu tomar a faca e correu atrás dele. O lulista conseguiu correr, mas foi alcançado pelo suspeito e esfaqueado", acrescentou o delegado.
Rafael Silva de Oliveira, é acusado de homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel e estava preso em flagrante. No entanto, o juiz Carlos Eduardo Pinho Bezerra de Menezes, da 3ª Vara da Comarca de Porto Alegre do Nort, converteu a detenção em preventiva.
"A intolerância não deve e não será admitida, sob pena de regredirmos aos tempos de barbárie. Lado outro, verifica-se que a liberdade de manifestação do pensamento, seja ela político-partidária, religiosa, ou outra, é uma garantia fundamental irrenunciável", afirmou o juiz Menezes, na decisão que converteu a prisão em preventiva, como repercutido pelo UOL.
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