O homem executado - Divulgação / Sarmila Dharmalingam
Singapura

Apesar de apelo internacional, Singapura executa homem com transtorno mental

O malaio Nagaenthran K. Dharmalingam foi enforcado na última quarta-feira, 27

Redação Publicado em 28/04/2022, às 15h25 - Atualizado às 15h26

Um cidadão da Malásia foi executado em Singapura, na última quarta-feira, 27, mesmo após inúmeros protestos ao redor do mundo. Nagaenthran K. Dharmalingam, quem teria um transtorno mental, foi preso no país em 2009, quando tinha 21 anos de idade, após ter sido flagrado com  43 gramas de heroína. No ano seguinte, foi condenado à morte.

"É inacreditável que Singapura tenha prosseguido com a execução apesar dos apelos internacionais para poupar sua vida", declarou à AFP a irmã do homem condenado, Sarmila Dharmalingam. "Estamos extremamente tristes com a execução de nosso irmão e a família está em choque", acrescentou.

"Enforcar um homem com deficiência intelectual, que está mentalmente doente (...), é injustificável e uma violação flagrante do direito internacional", disse a diretora da ONG Repriev, Maya Foa.

Execução adiada

Conforme informações da agência de notícias, a execução, que deveria ter ocorrido no mês de novembro, acabou sendo adiada em razão de um recurso que argumentou que a execução de uma pessoa com deficiência mental violava o direito internacional.

Segundo a defesa, o malaio tinha um QI de apenas 69 e teria sido pressionado a cometer o crime. No entanto, as autoridades do país afirmaram que Nagaenthran estava ciente de suas ações. A mãe dele chegou a apresentar um último recurso desesperado na última terça-feira, o qual foi rejeitado pela Justiça.

morte homem Malásia pena preso Singapura enforcado executado

Leia também

Afinal, por que Plutão não é mais um planeta?


Trump promete visitar Springfield após espalhar falsa teoria sobre imigrantes


Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"


Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?


Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"


Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais