Local que data dos séculos 7 a 10 d. C. foi provavelmente fundado por missionário irlandês que ficou conhecido por evangelizar na costa ocidental da Escócia
Giovanna Gomes Publicado em 30/03/2024, às 07h28
A descoberta de um sítio monástico datado do período entre os séculos 7 a 10 d.C. na Ilha Hébrida de Lismore foi anunciada por arqueólogos da Sociedade Histórica de Lismore. Segundo os pesquisadores, há indícios de que o local, feito de pedra, tenha sido fundado por São Moluag, um missionário irlandês conhecido por sua obra de evangelização entre os povos pictos na costa ocidental da Escócia.
Lismore já havia sido um centro religioso relevante para o reino gaélico de Dalriada, o que possivelmente influenciou a decisão de estabelecer uma comunidade monástica por volta de 562 d.C. Os missionários irlandeses enfatizaram a semelhança e continuidade entre o cristianismo primitivo e o paganismo, ao invés de suas diferenças, durante suas missões. As informações são do portal Heritage Daily.
Após um projeto de seis anos liderado pela comunidade local, membros da Sociedade Histórica de Lismore descobriram um edifício oval de pedra e uma oficina onde artesãos produziam joias a partir de metais preciosos. A datação por radiocarbono apontou que a construção dataria entre os séculos 7 e 10 d.C., correspondendo ao período inicial do sítio monástico.
De acordo com a fonte, até o momento, foram encontrados fragmentos de cerca de 120 moldes cerâmicos utilizados na produção de broches penanulares e esculturas feitas em pedra, madeira, osso e chifre.
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