Alunas de Florianópolis descobrem asteroides e recebem certificado da NASA

Um grupo de alunas do Ensino Fundamental, Médio e de Graduação de Florianópolis foi certificado pela NASA, a agência espacial norte-americana. A conquista faz parte do programa Caça Asteroides MCTI, uma iniciativa realizada em parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e o International Astronomical Search Collaboration (IASC), com apoio do CNPq. O objetivo do programa é aproximar a população da ciência cidadã.

O projeto "Meninas na Ciência", uma extensão da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), incentivou e formou times femininos para participar do programa Caça Asteroides MCTI 2024. Um dos grupos conseguiu identificar quatro asteroides na lista preliminar.

Para Gabriela Gauche, professora de física no Marista Escola Social Lucia Mayvorne e líder da equipe, a experiência trouxe grandes oportunidades de pesquisa e engajamento dos alunos com a ciência.

É importante celebrarmos programas como esse. A participação, principalmente de uma equipe toda composta por mulheres, contribui muito para o incentivo do estudo, da pesquisa, das ciências e das novas tecnologias”, comenta.

Maria Heloise Moraes de Souza, uma das alunas envolvidas, compartilhou seu entusiasmo: “Para mim foi muito boa a experiência, eu não fazia ideia que podíamos descobrir asteroides, quero participar mais vezes, principalmente com as meninas”.

Valeska Tibisay também descreveu a vivência como inesquecível. “Com certeza farei de novo, nunca passou pela minha cabeça ser possível descobrir asteroides por meio de imagens e vídeos enviados de um telescópio do Havaí, e receber esse certificado. Foi incrível”, disse.

O projeto

O projeto "Meninas na Ciência" realiza diversas atividades para promover a divulgação científica, combater preconceitos e estereótipos sobre mulheres nas ciências exatas, e envolve alunas de diferentes níveis educacionais em práticas científicas, visitas a laboratórios e palestras com cientistas mulheres.

É muito importante que as meninas se sintam acolhidas e capazes de conhecer, descobrir e participar de projetos como esse, apostando na ciência e acreditando no futuro”, finaliza Gabriela.