"Ainda Estou Aqui" narra a história da família Paiva após o desaparecimento e assassinato do patriarca, Rubens Paiva, pela ditadura militar
Redação Publicado em 08/11/2024, às 10h10
"Ainda Estou Aqui", filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, estreou nesta quinta-feira, 7, nos cinemas brasileiros.
O longa narra a história da família Paiva após o desaparecimento e assassinato do patriarca, Rubens Paiva (Selton Mello), um dos casos mais emblemáticos de violência durante a ditadura militar no Brasil.
Rubens, engenheiro e político, foi preso em 1971 sob acusação de subversão e nunca mais foi visto pela família. A trama acompanha Eunice Paiva (Fernanda Torres), que, em meio ao sofrimento e à incerteza, lutou para obter respostas sobre o paradeiro do marido.
Determinada a desafiar o silêncio imposto pelo governo militar, Eunice manteve a família unida enquanto lidava com o trauma da ausência de Rubens e o perigo constante que rondava sua casa. Inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o filme conta ainda com a participação de Fernanda Montenegro.
Um aspecto especial da produção chamou a atenção dos internautas: o minucioso trabalho de recriação das fotografias originais da família Paiva com os atores. Nas redes sociais, especialmente no X (antigo Twitter), usuários se impressionaram com a precisão das poses e expressões dos artistas, que evocam a brutalidade enfrentada pela família.
É impressionante a reprodução perfeita das fotos de Eunice, Rubens Paiva e a filha Veroca para o filme "Ainda Estou Aqui". A escolha perfeita de Fernanda Torres, Selton Mello e Valentina Herszage. pic.twitter.com/xSACW4CWE3
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) November 8, 2024
Sem manipulação digital, as imagens foram feitas com uma câmera analógica e passaram por uma detalhada pós-edição, ressaltando a dedicação da equipe e o talento dos atores ao recriarem fielmente as expressões dos verdadeiros protagonistas dessa história.
"O analógico tem um efeito poderoso porque evoca nostalgia. Quando vemos algo por uma lente antiga, tendemos a identificar aquilo como uma memória automaticamente. A direção de fotografia desse filme é simplesmente sensacional", escreveu um usuário no X.
"Cara, é a primeira vez que vejo um filme capturar tão bem a essência das fotos antigas. Se eu não tivesse lido o tweet, teria achado que eram fotos reais dos anos 70", afirmou outro internauta.
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