Um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos, Machado de Assis também ficou grandemente conhecido como Bruxo do Cosme Velho; entenda!
Éric Moreira Publicado em 15/06/2024, às 09h00
Indiscutivelmente um dos maiores escritores que o Brasil já teve, Machado de Assis se tornou tópico em outros países nas últimas semanas.
Isso acontece, pois, recentemente, o escritor chamou atenção depois que a escritora e podcaster norte-americana Courtney Henning Novak viralizou ao relatar que o livro 'Memórias Póstumas de Brás Cubas', publicado em 1881, foi a melhor leitura de sua vida, se tornando assim seu preferido.
Graças ao vídeo, a figura de Machado de Assis se tornou alvo de muitas buscas nos Estados Unidos, e o livro mencionado tornou-se uma das obras mais vendidas na categoria "literatura caribenha e latino-americana", na Amazon.
+ A crônica em que Machado de Assis chorou a morte da mãe;
Porém, engana-se quem pensa que a quase "glorificação" de Machado de Assis é recente. Pode até ser entre o público geral dos Estados Unidos, no entanto, a verdade é que o autor já é reconhecido pelo meio acadêmico e da literatura há mais de um século, no Brasil e outros países.
Carioca, Machado nasceu no dia 21 de junho de 1839, no Rio de Janeiro, e é consagrado como um dos maiores escritores de todos os tempos. Ele faleceu em 29 de setembro de 1908, aos 69 anos, em decorrência de um câncer na língua.
Outros livros bem famosos que ele publicou, além de 'Memórias Póstumas de Brás Cubas', são: 'Dom Casmurro' (1899), 'O Alienista' (1882), 'Quincas Borba' (1891) e 'A Cartomante' (1884).
Outro fato relevante sobre sua carreira, conforme repercute o National Geographic Brasil, é que ele foi um dos membros-fundadores da Academia Brasileira de Letras, em 1897, sendo inclusive seu primeiro presidente.
O nome "Machado de Assis" é inconfundível. Porém, ele também era conhecido por um apelido famoso: Bruxo do Cosme Velho.
Bom, embora seja possível brincar que Machado fazia mágica com palavras, a razão para o apelido não é essa. Na verdade, se popularizou depois que o também escritor Carlos Drummond de Andrade escreveu, em 1958, o poema 'A um bruxo, com amor', em homenagem póstuma ao colega.
Porém, o apelido não foi criado por Drummond. Segundo a Revista Galileu, os próprios vizinhos do escritor criaram esse apelido, após o verem-no queimando cartas em um caldeirão de sua casa; esta, por sua vez, ficava na Rua Cosme Velho, no Rio de Janeiro.
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