Empunhaduras das pistolas passaram a ser decoradas com fotos das garotas
Redação Publicado em 31/12/2019, às 09h00
Durante a Guerra Civil Americana e a Primeira Guerra, os soldados já personalizavam seus equipamentos. Rifles eram marcados com nomes, iniciais, nomes de unidades, símbolos ou qualquer coisa de importância pessoal. Essa personalização criava um apego aos objetos impessoais e ainda ajudava da identificação de soldados mortos.
Quando as câmeras fotográficas se popularizaram, os soldados passaram a guardar fotos de seus entes queridos. Elas acabam enfiadas em bolsos, caixas de cigarros, bíblias ou debaixo de capacetes.
Até que, durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados encontraram um uso único para o acrílico transparente – desenvolvido em 1928, o material era utilizado nas janelas dos aviões de guerra. Os militares passaram a aproveitar o acrílico de aeronaves que haviam sido derrubadas para substituir a empunhadura das pistolas.
Eles tiravam a empunhadura padrão, de madeira, e encaixavam uma transparente, feita a mão. Por baixo do acrílico eram colocadas as fotos de namoradas ou de garotas pin-up. Assim, cada soldado tinha uma arma personalizada com sua foto favorita. O acessório passou a ser chamado de Sweetheart Grips (Empunhadura das namoradas, em tradução livre).
Em alguns casos, a foto era colocada do lado direito da empunhadura, e o lado esquerdo era deixado transparente. Dessa forma, ao apontar a pistola, um soldado destro poderia olhar para o depósito de balas e ver quantas restavam.
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