Com as descrições feitas pela entidade, o médium psicografou 13 livros sobre como seria a vida após a morte nos mínimos detalhes
Pamela Malva Publicado em 29/03/2020, às 13h00
Ainda em vida, Chico Xavier alegou ter escrito mais de 450 livros psicografados. Nas obras, o homem, que era um dos maiores médiuns brasileiros de todos os tempos, descreveu o pós vida e traduziu a espiritualidade em palavras.
Entretanto, foi através do espírito André Luiz que o autor realmente conseguiu capturar a essência do que seria a vida após a morte. Isso porque, em Nosso Lar, o primeiro livro assinado por André, ele narra uma cidade da psicosfera — o plano espiritual.
Através do autor, o espírito descreveu uma cidade cheia de bosques, rios, fontes luminosas, jardins e conjuntos habitacionais. Os detalhes eram tantos que a obra inclusive citava enormes torres que funcionavam como Ministérios.
Futurista e detalhista, André Luiz ainda falou de meios de transporte aéreos, telas planas e aparelhos parecidos com celulares. Isso tudo em 1944, quando o livro chegou às livrarias e vendeu mais de 2,5 milhões de exemplares.
O homem logo ao lado
Quando se comunicaram pela primeira vez, Chico estava em seu quarto, acompanhado de seu meio-irmão, André Luiz, que dormia na cama ao lado. Logo no primeiro contato, o médium quis saber o nome do espírito com quem falava. A entidade, então, percebeu a presença do jovem desacordado e afirmou que assinaria como André Luiz.
Ao todo, Chico psicografou 13 livros narrados pelo espírito, sob o pseudônimo escolhido. A entidade, no entanto, nunca revelou sua verdadeira identidade ao médium, ainda que eles tenham trabalhado juntos por 25 anos. Mas ele deu algumas dicas.
Em Nosso Lar, Xavier afirma que André Luiz foi, em vida, um médico sanitarista bastante conhecido no Rio de Janeiro do início do século 20. É claro que, a partir dessas informações, várias teorias surgiram. As mais embasadas dizem que André pode ter sido Oswaldo Cruz, Carlos Chagas ou até Faustino Esposel.
Chico acreditava que o anonimato por parte da entidade foi motivado por simples questões jurídicas. Uma vez processado pela viúva de Humberto de Campos, espírito autor de alguns livros psicografados por Xavier, o médium não poderia responder na justiça novamente.
Sabendo disso, André Luiz, que possivelmente foi uma importante figura pública quando vivo, decidiu por não revelar sua identidade. Assim, ninguém poderia reivindicar os direitos autorais dos livros psicografados por Chico.
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