Pintura que registra um casal segurando um objeto já despertou teorias, no entanto, carrega uma explicação simples
Redação Publicado em 24/10/2023, às 11h16 - Atualizado às 11h17
Uma cativante pintura do século 19 se tornou alvo de teorias conspiratórias ao mostrar um casal segurando um objeto. A tela em questão mostra o noivado do poeta escocês Robert Burns e sua amada, Mary Campbell e foi elaborada em 1922. Na obra, o casal se encontra às margens do rio Ayr, olhando um para o outro.
Robert Burns, que também é conhecido como Robbie e 'O Bardo de Ayrshire', é um dos mais famosos poetas da Escócia. Ele é responsável por poemas como 'To a Mouse', 'A Red, Red Rose' e 'Tam o' Shanter'. No entanto, o legado do escritor também carrega uma teoria infundada.
Teóricos da conspiração passaram a alegar que a tela em questão seria uma prova de viagem no tempo, repercute o Daily Star. O casal seguraria um smartphone, sendo esta uma prova de que o casal seria viajante do tempo. Entretanto, a verdade é bem distante do que foi teorizado.
O banco de imagens Alamy descreve a imagem da seguinte maneira: "Robert Burns e Mary Campbell trocando votos nas margens do rio Ayr em 1785, onde cada um deu ao outro uma Bíblia, ilustração de 1922".
Ou seja, o que foi abordado por conspiracionistas como um celular moderno, é, na verdade, uma Bíblia. O poeta e Mary se encontraram para declarar os planos de casamento em 1786. O momento, seguindo uma antiga tradição escocesa, contou com uma troca de bíblias sobre um riacho, informa o DailyStar.
#TimeTravel
— Dr.Calgary 🗨️ (@CalgaryBornBred) June 2, 2023
The Betrothal of Burns and Highland Mary, completed around 1882 by R. Josey and James Archer, depicts the world-famous Scottish poet Robert Burns and his lover, Mary Campbell, declaring their love for one another. pic.twitter.com/FFr70YJFiJ
Vale lembrar que não é a primeira vez que uma antiga obra de arte passa a ser teorizada como uma prova de viagem no tempo. A obra "Sr. Pynchon e a colonização de Springfield", que representaria o colono britânico William Pynchon.
O fato de um indígena presente na obra segurar um objeto, também se tornou alvo de uma teoria conspiratória que citava viagem no tempo. Mas, assim como o caso do poeta Robert Burns, a verdade é bem distante da teoria.
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