A lendária ilha é procurada há séculos, mesmo sem saber sua real localização — ou mesmo sua existência
David Antelo Justiniano - Coluna Publicado em 03/11/2020, às 17h00
Ao contrário das hipóteses pseudocientíficas que indicam que Platão se baseou em fatos reais, ou que a história foi inventada, essa questão tem resposta afirmativa com uma descoberta que atende aos critérios de demarcação que a ciência exige. É uma imensa civilização hidráulica que já desapareceu e se encontra no território dos Llanos de Moxos, no norte da Bolívia.
Se a história de Platão se divide em premissas, que podem ser confirmadas ou refutadas, absolutamente todas aquelas encontradas na geografia coincidem perfeitamente com os diálogos do filósofo em uma ilha de anéis concêntricos de configuração e dimensões idênticas às descritas.
Esta ilha está situada no centro de uma planície rodeada em grande parte por montanhas no centro da América do Sul e confirma não apenas as dimensões da história do filósofo e matemático grego, como também a localização e as dimensões de todas as obras hidráulicas.
A ilha dos anéis, que fica na mesma latitude de Machu Picchu, no Peru, possui em seu interior as docas duplas, portos, canais e pontes descritos no relato, além das nascentes de água quente e fria junto com a parede que fecha em círculo os 50 estádios egípcios, na foz de um antigo mar interior onde vivem os golfinhos.
O mais impressionante é que, a cerca de 580 quilômetros ao sul, nas montanhas, existe um mapa pré-colombiano que mostra toda a região central da planície e que vem sendo investigado desde o início da última década pela Academia Nacional de Ciências da Bolívia.
Atualmente semidestruída, a ilha dos anéis repousa sobre uma falha tectônica analisada pela equipe de arqueólogos, geólogos e biólogos liderada pelo pesquisador da Universidade de Exeter, no Reino Unido, Umberto Lombardo, em sua tese de doutorado na Universidade de Berna, na Suíça. Nesta investigação, a análise estratigráfica dos lagos mostra uma perturbação nos sedimentos do lago boliviano Rogoaguado, que coincide quase perfeitamente com a data do naufrágio da ilha descrita pelo filósofo.
David Antelo Justiniano é pesquisador da Academia Nacional De Ciências Da Bolívia. Traduzido por Samuel Bowles
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