Realizados na Grécia, os Jogos aconteceram pela primeira vez em 776 a.C.
Redação Publicado em 27/07/2021, às 09h38
No último dia 23, começaram os Jogos Olímpicos Tóquio 2020. Adiado devido à pandemia do novo coronavírus, o evento não conta com público e está seguindo protocolos rígidos com o intuito de evitar a disseminação da covid-19.
Embora esta seja uma Olimpíada diferente das anteriores, é fato que o torneio sofreu inúmeras transformações ao longo dos séculos e desde 776 a.C., ano da primeira Olimpíada na Grécia.
Confira curiosidades sobre a Olímpiada na Grécia Antiga!
A Olimpíada de Tóquio contará com 20 dias de provas, bem mais do que em 776 a.C., ano da primeira Olimpíada na Grécia. A plateia que lotava o santuário de Olímpia, um local de peregrinação religiosa situado a 360 quilômetros de Atenas, assistia a cinco dias de torneio — a partir de 632 a.C., a duração aumentou para sete dias.
Por mais de 1.100 anos, a pequena Olímpia, um lugar de área 3.500 vezes menor que a cidade do Rio de Janeiro hoje, foi palco da mais importante festa da Antiguidade. Mas, no ano 393, as Olimpíadas foram suspensas por ordem do imperador romano Teodósio. Elas só seriam retomadas em 1896, quando Atenas sediou os primeiros Jogos modernos.
As competições dos Jogos Olímpicos realizados na Grécia Antiga ocorriam a cada quatro anos, como os da atualidade, mas uma das principais diferenças era a de que só homens poderiam participar das provas. As mulheres, por sua vez, não ficavam nem na plateia.
Para as milhares de pessoas que rumavam até Olímpia, não havia lugares suficientes
para ver as provas e a falta de água potável causava mortes por desidratação. Na hora de dormir, o jeito era se acomodar sob as árvores.
O ambiente mais importante era o templo central, com uma estátua de Zeus de 12 metros de altura, feita em 440 a.C. Ali, os campeões eram condecorados e se faziam os principais sacrifícios e as maiores oferendas.
O ginásio abrigava as provas de dardo, disco e corrida, que ocorriam ao som de flautas. Por dez meses antes dos Jogos, o espaço era usado para preparação dos atletas, que tinham treinador particular
A cada edição, o campeão da corrida de 200 metros recebia uma tocha acesa e tinha a honra de acender a fogueira. Ali eram colocadas as patas e os ossos dos 100 bois sacrificados para Zeus.
A academia era reservada para luta, pugilismo e salto. O complexo tinha vestiários e sala de banho, além de um local para passar óleo no corpo. A mistura de óleo, sangue suor tinha fins medicinais.
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