Os britânicos descobriram a droga em avião do Terceiro Reich abatido e usaram o método para aumentar o desempenho das tropas. O resultado foi catastrófico
André Nogueira Publicado em 01/05/2020, às 11h00
Nos últimos anos, estão sendo divulgados diversos relatórios sobre o uso de metanfetamina e drogas similares pela Alemanha nazista, incluindo uso pessoal de Hitler. As tropas alemãs eram incentivadas a consumir Pervitin, para gerar atenção.
Entretanto, novos documentos revelam que os soldados britânicos e estadunidenses também faziam uso desse tipo de substância, principalmente cocaína e benzedrina, para aprimorar a energia física. Estudiosos apontam que o esforço de guerra foi tão punitivo e intenso, que estas substâncias foram liberadas em ambos os lados como forma de manutenção dos exércitos.
Medo, exaustão, fadiga mental, choque e cansaço; esses eram os principais sentimentos que perturbavam os soldados na Europa. O uso dessas drogas se tornou essencial para a sustentação das tropas por intermináveis horas de batalhas exaustivas e traumatizantes. A Wehrmacht, por exemplo, lutou por 10 dias seguidos contra os britânicos em Dunkirk e cobriu uma distância média de 35 km por dia.
Muitos efeitos dessas drogas são destrutivos em longo prazo, e mesmo no campo de batalha, muitos que as consumiam ficavam mentalmente ou fisicamente incapazes. Após o fim da guerra, esses esforços foram apagados pelos governos e ignorados pela mídia.
Um exemplo comum na guerra foi o consumo de Pervitin pela Luftwaffe. Os pilotos eram mandados para missões de longo alcance, exigindo que ficassem acordados por horas seguidas. Quando o Gabinete Britânico descobriu o uso – após soldados tropeçarem num tablete da droga e alertarem a Inteligência do país - e estimou o consumo de cerca de 35 milhões de comprimidos para 3 milhões de soldados alemães em 3 meses, o método pareceu bastante eficiente. Então, optaram pela Benzedrina.
O general Dwight D. Eisenhower, encomendou meio milhão de tabletes de benzedrina para as tropas americanas enviadas ao norte da África em 1942.
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