Em diferentes épocas do passado, grandes mulheres marcaram as civilizações com fortes decisões e reinados controversas
Caio Tortamano Publicado em 04/09/2020, às 11h00 - Atualizado em 24/12/2021, às 08h30
Toda família real apresenta as suas polêmicas que instigam e intrigam historiadores e curiosos durante séculos. Muitas das rainhas tomaram atitudes controversas ao longo de suas vistas, desafiando a sociedade em que viviam. Confira a lista com as 5 rainhas mais polêmicas:
Subindo ao trono com apenas 18 anos, Vitória era a única herdeira em sua família apta a herdar a coroa da Inglaterra. Iniciou a abertura dos portos nas Américas e apoiou o fim da escravidão. Essas ações eleveram o nível do país em sua época, tomando, inclusive, o posto de ícone moderno e da elegância da Inglaterra.
Talvez seu feito mais notório tenha sido se casar por vontade própria com um marido de sua escolha. A monarca pediu a mão de seu primo, o príncipe Albert de Sanjonia-Coburgo-Gotha, em 1840, e contrariou a tradição da época de casar com vestidos de tons fortes, usando branco (tradição que sobreviveu aos dias atuais).
Não se sabe exatamente quando Inês nasceu, mas ela se mudou para Portugal com o objetivo de trabalhar para a futura rainha Constança, que iria se casar com Pedro I. No entanto, a ajudante e o futuro rei engataram um romance, do qual tiveram quatro filhos.
O envolvimento dos dois veio à tona depois da morte de Constança durante o parto de seu primeiro filho. Assim, o rei Afonso IV (pai de Pedro) temia que algum dos filhos bastardos pudesse reivindicar o trono, e mandou que três homens matassem Inês.
Ao descobrir o assassinato, o príncipe tentou buscar explicações com o pai, mas sua mãe não permitiu que isso acontecesse. Depois da morte do pai, Dom Pedro I se tornou rei de Portugal, legitimando seus filhos afirmando que havia casado com Inês (tornando-a rainha). Como forma de vingança, os assassinos de sua amada foram mortos.
Uma história horripilante permeia a vida de Inês, o seu amado tirou o cadáver do local de sepultamento, e fez uma cerimônia para que as pessoas beijassem a mão de Inês, que estava vestida como uma rainha.
A espanhola casou com o dom João VI de Portugal aos dez anos de idade, mas casamento só foi consumado cinco anos depois. Ambos moravam em casas separadas mas, mesmo assim, tiveram nove filhos.
O problema é que as crianças eram diferentes umas das outras, levantando a possibilidade de que os pais das crianças pudessem ser pessoas diferentes. De personalidade forte, Carlota era odiada pela corte portuguesa, e escandalizava as pessoas com os rumores de que possuía diversos amantes. Também foi acusada de fazer a cabeça de seu marido para que sempre agisse a favor da Espanha, sua terra natal.
Ela passou 12 anos no Brasil, dos quais existem relatos de que não chegou a gostar de nenhum momento vivido no país. Quando subiu no navio que a levaria de volta para a Europa, ela teria chacoalhado seus sapatos para que não levasse nenhum grão de terra tupiniquim consigo.
Filha do conturbado relacionamento de Henrique VIII com Ana Bolena, depois da execução de sua mãe, que havia sido acusada de adultério, Elizabeth foi declarada ilegítima por Henrique.
Mesmo assim ela assumiu o poder em 1558 depois que dois de seus irmãos morreram, e rapidamente mostrou que tinha pulso para governar. Ela acalmou a agitação religiosa das Reformas, desenvolveu comércio e indústrias com leis trabalhistas e promoveu a arte.
A última rainha da dinastia de Ptolomeu, quando seu pai morreu, seguiu um costume secular e casou-se com seu irmão, Ptolomeu XII, de 12 anos, quando tinha apenas 17.
Seu irmão a mandou para o exílio em Roma, onde conheceu o imperador Júlio César. Os dois tiveram uma relação e construíram uma forte aliança, o que possibilitou que Cleópatra mandasse matar seu irmão, e pudesse casar com outro membro de sua família (um outro irmão que ela também envenenou).
Depois da morte de César, se apaixonou por Marco Antônio, comandante do Império Romano. O romano se matou ao saber que Cleópatra havia supostamente morrido, o que era mentira. Com tamanha tristeza ao saber do falecimento, a rainha egípcia também se matou. Poliglota e ótima em diplomacia, se destacou por conduzir seu reino muito ao seu próprio jeito.
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